Em 30 de novembro é comemorado o Dia do Síndico, profissional que regula, organiza e orienta a vida condominial. Para se ter uma ideia, de acordo com o último Censo Demográfico do IBGE, estima-se que dos 57.324.185 domicílios, 6.157.162 são apartamentos e 1.018.494 casas de vila ou condomínios.
E, em cada condomínio, há um síndico eleito. Diferentemente do que acontecia no passado, quando essa figura era capaz de fazer a gestão sozinha, hoje, com cada vez mais edifícios-clube, diferentes serviços e grande número de moradores, em muitos casos é indispensável a contratação das administradoras e do uso da tecnologia para aprimorar a gestão.
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Portanto, as fintechs têm sido grandes aliadas dos condomínios e das administradoras nesse novo cenário, em especial aquelas que funcionam como bancos digitais são supervisionadas pelo Banco Central e capazes de garantir os saldos condominiais, disponibilizar linhas de crédito personalizadas e evitar, muitas vezes, irregularidades nos recebimentos e pagamentos.
Marcelo Assunção, CEO da WohPag, fintech de soluções financeiras para administradoras e condomínios, comenta que o avanço tecnológico trouxe muitas facilidades ao trabalho dos síndicos.
“Entendemos que há cada vez mais exigências em relação ao papel do síndico, já que o volume e complexidade das atividades, além das necessidades dos condomínios, vêm crescendo exponencialmente. Por isso, é importante a contratação de administradoras para simplificar, agilizar e dar mais segurança ao dia-a-dia de todos os envolvidos”.
Ajuda profissional
Poder contar com ajuda especializada possibilita ao síndico direcionar esforços para uma boa gestão financeira e para o bem-estar dos condôminos. “O síndico precisa estar seguro e ter todas as informações disponíveis para fazer as contas, evitar imprevistos e decidir “onde” investir para trazer mais conforto, segurança e qualidade de vida aos condôminos.
Por isso, soluções que disponibilizem consultoria técnica qualificada, contas digitais seguras, agilidade na emissão de boletos, praticidade na liquidação de pagamentos e facilidade de acesso a crédito em momentos críticos tornaram-se imprescindíveis”, complementa Marcelo Assunção.
Confira 5 dicas para os síndicos que podem ajudar na gestão dos condomínios:
1. Orçamento:
Definir e comunicar claramente quais são as despesas fixas e o que está sendo feito no condomínio deve ser prioridade dos gestores, pois reduzem conflitos e aumentam a participação de todos nas atividades do condomínio.
2. Pagamentos:
Não pagar uma conta dentro do prazo ou não reter corretamente os impostos de uma nota fiscal sempre pode acontecer, seja por um simples erro ou por uma ação indevida. Por isso, é importante exigir os recibos e comprovantes originais dos fornecedores, conferir detalhadamente todos os valores e checar periodicamente os lançamentos nos extratos condominiais.
3. Cotações:
Na contratação de serviços ou compra de produtos pelos condomínios, a negociação é importante. Mas, lembre-se sempre de fazer 2 ou 3 cotações com diferentes fornecedores ou prestadores de serviços. Essa é a melhor forma de confirmar o que será entregue, comparar as condições de preço, parcelamento, prazos, cancelamentos etc.
4. Leis trabalhistas:
Não cumprir as leis trabalhistas é um problema grave. Para controlar se tudo está sendo feito corretamente, é possível solicitar certidões negativas de débitos pela internet e na Receita Federal, como do INSS. Já o FGTS pode ser fiscalizado pelo próprio funcionário, que deverá receber seu extrato periodicamente e enviar uma cópia ao síndico.
5. Leis e regulamentações:
Há cada vez mais regulamentações e regras que devem ser seguidas pelos condomínios, muitas delas trazendo consequências graves para os gestores condominiais. Além disso, muitas decisões importantes só podem ser tomadas com autorização de assembleias, com participação mínima estabelecida por lei. Ter acesso a uma consultoria especializada é muitas vezes a melhor garantia de manter seu condomínio dentro das obrigações legais vigentes.
“Lembre-se de contar com a ajuda de administradoras, fintechs e outras empresas de tecnologia certificadas e reconhecidas pelo mercado. É sempre uma excelente alternativa e uma boa forma de dar segurança e tranquilidade aos síndicos e condôminos, além de possibilitar a redução de custos e de dor de cabeça”, finaliza Assunção.
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